Levei para a sala de aula remota um aplicativo muito interessante chamado Experimentos de sorte, do Desmos.
Semana passada o assunto da aula dos terceiros anos foi probabilidade, levei para a sala de aula remota um aplicativo muito interessante chamado Experimentos de sorte. Nele exploramos o conceito de probabilidade de forma interativa e intuitiva. Como sempre, ao final do experimento, formalizamos o conhecimento trabalhado.
O experimento
O Desmos (https://www.desmos.com/?lang=pt-BR) tem em seu acervo um experimento muito interessante para explorar o conceito de probabilidade. Nele, spinners estão divididos em azul e vermelho e os estudantes são convidados a dar seus palpites a partir do pedaço de perímetro coberto por cada uma destas cores no objeto. Você pode acessar esta atividade clicando aqui. Eu utilizei apenas as 5 primeiras telas na minha aula.
Iniciei com a primeira tela.
Discuti com os alunos que eu iria apostar no vermelho porque ele tinha 3/4 do perímetro do spinner, e assim o fiz e passei para a próxima tela.
Pressionei rodar e...
Perdi! Foi a oportunidade ideal para comentar com a turma que probabilidade está associada a muitas repetições iguais do mesmo experimento, que quanto mais repetições temos, mais nos aproximamos da probabilidade calculada de algo acontecer. Assim sendo, persisti na minha aposta no vermelho para a próxima tela, a qual traria 36 spinners girando ao mesmo tempo.
Ao girar o spinner 36 vezes, o que eu havia dito se confirmou, o spinner parou muito mais no vermelho do que no azul, ele parou 26 vezes no vermelho e 10 no azul.
Aproveitei este momento para reforçar a necessidade de várias repetições iguais do mesmo experimento para o cálculo da probabilidade de algo acontecer se aproximar do que de fato acontece.
Conclusão
Este experimento foi uma maneira muito interessante de despertar a curiosidade dos meus alunos para o tema, assim como também de ilustrá-lo de maneira interativa. Ao final do experimento formalizei o conceito. Leve esta atividade para a sua sala de aula e surpreenda-se!
Autora deste artigo
Daniela Mendes é doutora pelo programa de pós graduação em Ensino de Matemática da UFRJ, leciona Matemática no Ensino Médio e instrumentação para o ensino de Matemática no Ensino Superior. É também professora dos cursos de formação continuada da Fundação CECIERJ para professores de Matemática. Coordena, desde 2014, o projeto Laboratório Sustentável de Matemática.